A prostatite é uma infecção da próstata que afeta, principalmente, homens adultos e desenvolve-se de diferentes maneiras, podendo tornar-se crônica, caso o tratamento não aconteça de forma adequada.
A infecção é provocada pela contaminação da próstata por bactérias do intestino e pode vir acompanhada de diversos sintomas, mas somente o médico especialista na área, o urologista, é capaz de fazer o diagnóstico e indicar o melhor tratamento.
Por ter um impacto negativo na qualidade de vida, os homens não devem negligenciar essa doença. Este artigo que vai ajudar a identificar os diferentes tipos de prostatite, os principais sintomas, diagnóstico e tratamento adequado em cada caso. Confira as informações!
Tipos de prostatite
A prostatite pode ser dividida em quatro grupos com sintomas e tratamentos bem parecidos. Confira:
Prostatite bacteriana aguda
O quadro de prostatite aguda é um processo inflamatório agudo da glândula que envolve a próstata.
Por também ser de origem bacteriana, os sintomas são muito parecidos com os da infecção urinária. Além disso, condição é causada pelas mesmas bactériass, como a E. coli, Klebsiella e Proteus.
Entre os sintomas mais recorrentes estão dores e desconfortos para urinar, febre alta e repentina, calafrios, urina de cor escura e com odor, além de dores musculares e nas articulações.
O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica, do exame de toque retal e de sangue. A prostatite aguda é rara, mas tem cura. Em geral, o antibiótico é administrado por quatro semanas e a dor pode ser tratada com anti-inflamatórios e analgésicos.
Prostatite bacteriana crônica
Já a prostatite crônica é mais comum e, mesmo quando o tratamento é realizado de forma correta, alguns sintomas podem continuar acontecendo. O quadro crônico é mais corriqueiro em homens de idade mais elevada, pois, muitas vezes, é uma complicação da inflamação aguda que não foi tratada corretamente.
Os pacientes que sofrem com essa prostatite reclamam de dor, desconforto e vontade frequente de urinar. Já a febre, quando aparece, é comumente baixa. O diagnóstico também é feito com exames de toque e sangue.
No caso crônico, o tratamento com uso de antibióticos costuma ter duração de 3 a 12 semanas, podendo ser necessário repetir ou, em casos mais raros, realizar a cirurgia da uretra e da próstata.
Prostatite não bacteriana crônica
Também conhecida como síndrome da dor pélvica crônica, é a inflamação da próstata mais comum e responsável por gerar desconforto na região da pelve por um longo período de tempo sem ter relação com infecções do trato urinário por bactérias, como nos outros tipos.
Os sintomas incluem:
- incômodo nos testículos,
- desconforto anal,
- dor muscular e nas articulações,
- fadiga,
- frequência e urgência urinária,
- dor durante ou após a ejaculação,
- problemas de micção,
- entre outros.
Somente o médico consegue realizar o diagnóstico com exames clínicos e de sangue, excluindo doenças similares de forma criteriosa.
Infelizmente, a síndrome da dor pélvica crônica não tem tratamento próprio. No entanto, o médico pode administrar medicamentos para aliviar a dor ou indicar fisioterapia e descanso.
Prostatite inflamatória assintomática
Como o nome diz, essa prostatite é uma inflamação da próstata que não apresenta sintomas e pode causar infertilidade.
A cirurgia para retirar o abcesso prostático pode acontecer em casos mais graves. Esse procedimento está indicado somente quando os antibióticos não conseguem tratar a inflamação.
Prostatite e fertilidade
Uma grande dúvida do homem é a relação entre a prostatite e a infertilidade, e realmente a questão reprodutiva merece atenção, pois a próstata tem uma função importante de fornecer nutrientes ao sêmen, o que é fundamental na reprodução.
Sendo assim, a ereção vai continuar como de costume, mas a infertilidade pode acontecer. Por isso, é essencial procurar um urologista, pois, com o tratamento correto, é possível evitar a situação e buscar soluções viáveis. Quando a prostatite é diagnosticada no início, o tratamento é muito mais eficaz.
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