Cistoscopia doi?
Cistoscopia doi? Esta é uma pergunta comum. O exame cistoscopia consiste da introdução de câmera através da uretra. O objetivo principal do exame é observar o revestimento da uretra, próstata e bexiga. Este revestimento é denominado mucosa e pode ser a origem de varias doenças.
Tipos de cistoscopia
Existem várias formas de se realizar este tipo de exame.
A cistoscopia rígida utiliza-se de câmera reta que deve ser introduzida através da uretra. A principal vantagem deste tipo de exame está na possibilidade de procedimentos. O cistoscópio rígido facilita a passagem de instrumentos. No entanto, este exame deve ser realizado com suporte anestésico pois pode ser doloroso devido a ausência de maleabilidade do endoscópio.
A cistoscopia flexível assemelha-se a outros tipos de exames endoscópicos, tais como endoscopia digestiva e colonoscopia. O aparelho é maleável permitindo seu uso apenas com anestesia local. Exame pode ser então realizado em ambiente ambulatorial com boa tolerância.
Analgesia para o Exame
A analgesia para a realização exame consiste da utilização de medicamentos para reduzir a dor relacionada.
Como já mencionado, a cistoscopia rígida deve ser realizada preferencialmente sob sedação devido ao incomodo da introdução do apare
lho. Nestes casos é necessário a utilização de medicamentos venosos para que paciente fique sedado durante o exame. Nossa prática é realizar este tipo de exame em ambiente hospitalar devido a melhor monitorização. A presença de anestesista é fundamental neste casos.
Quando da realização de procedimentos endoscópicos a utilização de anestesia é o ideal. Diferente da sedação que apenas torna o paciente inconsciente, a anestesia propriamente dita
utiliza medicações para reduzir dor e tornar paciente imóvel para o procedimento. O risco é maior, portanto só deve ser realizada em hospitais.
No caso de exames ambulatórias a analgesia e realizada através de medicamentos locais. Nossa prática é fazer uso de anestésicos em gel aplicados diretamente na uretra para atingir alívio local. Medicações orais são utilizadas no pós-procedimento.
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José Alexandre Pedrosa
Urologista - Instituto Nacional de Câncer - Brasil Comitê de Cirurgia Robótica - Instituto Nacional de Câncer - Brasil Fellow em urologia oncológica - Indiana University Membro Sociedade Brasileira de Urologia