Como se realiza uma nefrectomia parcial?
Existem diversas técnicas para realização de uma deste procedimento, podendo-se dividir os procedimentos de acordo com a modalidade cirúrgica, como: aberta, laparoscópica ou robótica; ou pela utilização ou não de clampeamento dos vasos renais.
Os rins funcionam como grandes filtros do nosso suprimento sanguíneo, e por isso um volume enorme de sangue passa por ele através de sua artéria e veia. O clampeamento renal impede, temporariamente, que este suprimento chegue ao rim durante a resseção do tumor.
Atualmente essa modalidade é a mais utilizada em nefrectomias abertas, laparoscópicas e robóticas, pois confere maior segurança ao procedimento controlando a possibilidade de sangramento.
No entanto sabemos que durante este tempo em que o rim permanece privado de sua circulação, o suprimento de oxigênio e nutrientes fica interrompido, levando a lesão renal denominada isquêmica. Desta maneira quanto mais rápida a resseção do tumor e reconstrução menos dano ao rim.
Com a utilização da tecnologia robótica, podemos realizar a ressecção parcial do tumor através de pequenos cortes, limitando a dor pós operatória e sangramento. Quando comparada ao modalidade laparoscópica, que oferece cirurgia através dos mesmos pequenos cortes, observamos que a os índices de conversão para modalidade aberta e para nefrectomia total (retirada total do rim) são menores.
Além dessas vantagens, notamos que o tempo de isquemia (clampeamento) na cirurgia robótica tende a ser menor, reduzindo o grau de dano ao rim durante o procedimento.